domingo, 30 de novembro de 2014

LIKE US NO "THE VOICE KIDS"



LIKE US no The Voice Kids.

TOP, João Barbosa. Tudo fantástico, tal como no concerto de Guimarães e em todos os outros: Postura, qualidade, simplicidade e intensidade! Tendes tudo para atingir o sucesso que almejais. Força!

MF


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

HOJE PELA RENATA, AMANHÃ PODE SER POR UM DE NÓS



HOJE PELA RENATA, AMANHÃ PODE SER POR UM DE NÓS


Um apelo para que participem na Colheita de Sangue e Registo de Dadores de Medula Óssea, a realizar no próximo dia 9 de dezembro, das 16h às 19h30, na Delegação de Marinhas da Cruz Vermelha Portuguesa. A Renata merece. Sejamos solidários com esta menina de Vila-Chã, Esposende!

MF


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

«AJUDE-NOS A ENCHER ESTE NATAL DE SONHOS» APPACDM



Ajudar não custa nada! Basta querer.

APPACDM com uma bonita campanha na rua "Ajude-nos a encher este Natal de sonhos!"

Já está. Partilho a bonita imagem que ainda oferecem.


MF


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

CRÓNICA DE OPINIÃO AO SÁBADO NO SEMANÁRIO «NOTÍCIAS DE ESPOSENDE»





PUBLICAR É PERPETUAR MEMÓRIA E ENRIQUECER PATRIMÓNIO

«PERTO DO FIM»
A divulgação do património da Freguesia de Curvos, nomeadamente o cultural, sempre foi uma das minhas preocupações e uma das prioridades da Junta de Freguesia de Curvos a que tive o prazer e a honra de presidir.

Sempre vi na publicação de livros, como este, sobre uma determinada comunidade uma forma de divulgar para dar a conhecer, divulgar para enriquecer e divulgar para ensinar.

Esta segunda publicação da Junta de Freguesia de Curvos, da autoria da investigadora e escritora Curvense, Inês Martins de Faria, visou dar a conhecer os usos e costumes de muitas famílias de Curvos, de um período concreto, compreendido entre 1720 e 1936. Trata-se de um livro de leitura extremamente fácil e muito agradável, com base na pesquisa e estudo, sobretudo de testamentos, mas também de registos paroquiais – nascimentos, casamentos e óbitos – de passaportes e de documentos particulares.

É um livro com base científica, com um excelente “casamento” entre a história verídica e um suave toque de romance, composto por onze capítulos, com uma ou duas histórias no final de cada um deles. A historiadora consegue motivar-nos e cativar-nos, quer pela investigação, quer pelo romance, e falando-nos de lugares bem concretos, famílias bem conhecidas e de acontecimentos e histórias curiosas, que nos tocam e nos marcam.

É interessante ler histórias de casas e famílias nossas conhecidas como, a Casa do Casal, a Casa do Souto, a Casa do Rio, a Casa dos Adrianos, a Casa da Quinta da Rateira e muitas outras. Das magníficas histórias que este livro nos conta, aproveito para salientar uma das mais curiosas, intitulada ‘’Solteira e virgem a crédito’’, que se terá passado na segunda metade do séc. XVIII, em Vilar, em que ficou combinado, entre pais e filha, que esta ficasse solteira e virgem, a troco de setenta e quatro mil reis... Era natural, numa família, que os filhos acabassem por sair e os pais preparavam a velhice deles, garantindo, assim, a companhia daquela filha no fim da vida… É isto! São histórias interessantíssimas como esta, que nos fizeram, a mim e a muitas outras pessoas, ler e, um dia, reler este livro, para assim recordarmos um pouco da história e do passado das gentes de Curvos e porque não de famílias de Curvos que se encontram ramificadas por todo o concelho e até por outras paragens como é natural.

Depois do primeiro livro da Dr.ª Inês Faria, sobre Curvos – “A Igreja a Terra e os Homens – As visitas pastorais e outros achados em Curvos, Arcebispado de Braga” – editado em 2003 por esta Junta de Freguesia, foi com todo o prazer que para mim constitui a publicação de “Perto do Fim. História e romance com base em testamentos, 1720-1936”. Do terceiro e quarto livros já aqui falei. Gente da Minha Terra e Curvos Encantos e Letras Soltas. Prosa e Poesia. Em breve trarei cá o primeiro intitulado “A Igreja A Terra e os Homens – As Visitas Pastorais e Outros Achados em Curvos, Arcebispado de Braga” editado no ano de 2003.

As nossas raízes remetem-nos à terra, ao seu presente e ao seu passado, tentando infiltrar mais e mais no solo fecundo e dele extrair um pouco do que desse. Uma terra, um povo! São riquezas infindáveis, por mais que raízes busquem e se alimentem delas. Na ânsia e saber do povo, transformámos as famílias em quadros de carão, onde se podem saber todos os atos vitais praticados na paróquia pelos indivíduos que a compõem: o casamento, o nascimento e a morte.
Aprofundámos enquanto a terra deu! E isto foi até cerca de 1600, ou seja, dali em diante. Primeiro em Braga, no arquivo distrital, depois em Esposende, no arquivo do registo civil e, por fim, em curvos, no arquivo paroquial. Mas ainda havia muitos caixotes de livros com pó e teias de aranha à volta, lembrando a neblina em que se esconde o Desejado, rei D. Sebastião, cujo levantamento, na altura própria, teria feito um reino feliz. E foi à procura dessa felicidade que soprámos a poeira e vasculhámos o interior.

Procuramos neles mais histórias e muito além delas. Entre vários documentos do passado, dois livros de registo de testamentos vieram enriquecer os cartões quadrados e também a base de dados paroquial com os testamentos, que já começáramos no arquivo da Câmara Municipal de Esposende. Neles, eram as estratégias de sucessão e herança que mais nos enriqueciam; também os bens móveis, os animais e as roupas, de entre muitas outras surpresas…

Surge assim esta história da gente entre a vida e a morte, dos seus bens, das suas estratégias familiares de modo a garantir o cuidado do corpo e da alma dos que se preparavam para a última viagem. Foi com base nos testamentos, sobretudo, que a construímos. O facto de termos acesso aos restantes acontecimentos da vida de cada um, permitiu-nos ver para além dos testamentos e enriquecer os capítulos. Apresentamos também algumas histórias que, embora romanceadas, teimam sempre na veracidade dos factos que fizeram a História.

Publicar sobre Curvos dignifica as suas gentes e simultaneamente contribui para a História de Portugal, pela comparação que se torna possível com outras localidades e outros povos. É assim, com publicações como esta, que enriquecemos o nosso património: investigando, estudando e publicando! Quanto melhor conhecermos o passado de Curvos melhor preparados estaremos para construir e desenvolver a nossa terra: CURVOS!

Por tudo isto, que reafirmo aqui um apelo a todos aqueles que queiram conhecer melhor a Freguesia de Curvos, que o melhor que há a fazer é começar por conhecer o seu passado. Aqui está uma excelente oportunidade para o começar a fazer: "Perto do Fim" um livro de História e Romance com base no estudo de testamentos do período de 1720 a 1936.

A riqueza de uma terra não se faz só de investimentos em obras, mas faz-se muito da riqueza das suas gentes, da sua história e do seu património”. Este livro ajuda a perpetuar o passado de Curvos, a sua riqueza, o seu património e a tradição das suas gentes”.

Tive o prazer de na altura da apresentação do livro, no ano de 2003 lançar uma campanha de solidariedade, doando 1 euro por cada livro vendido, a favor de uma jovem Curvense há data a necessitar de uma intervenção cirúrgica. A ajuda foi preciosa a intervenção realizou-se e a jovem realizou assim aquilo que na altura era um sonho e foi tornado realizado.

Associar a solidariedade à cultura foi de uma enorme felicidade, pois só no dia da apresentação conseguimos vender mais de uma centena de livros. A cerimónia foi lindíssima, presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Esposende, João Cepa e contou com o Salão Nobre a abarrotar.

AI PORTUGAL, PORTUGAL! UM PAÍS LIGADO À MÁQUINA.

Ligados à máquina» podia ser o título de um qualquer livro a retratar a atualidade portuguesa. Um país ligado à máquina… financeira da troika e dos mercados; Um governo ligado à máquina… partidária e a interesses de classes; Um povo ligado à máquina... do Estado, à pobreza e à austeridade; Ligados à máquina parece estarmos todos nós. Uns a isto, outros aquilo, a verdade é que a independência parece um bem cada vez mais escasso. Ligados ao banco, ao computador, ao telemóvel, à máquina fiscal, à austeridade, às preocupações e às dificuldades, todos estamos de alguma forma ligados.

Desta semana tivemos a aprovação VERGONHOSA no Parlamento, da reposição das subvenções aos ex. titulares de cargos públicos, mais parecendo uma provocação a todos aqueles que passam dificuldades e a toda uma nação. Continuem assim, com total falta de vergonha e depois não se queixem. Numa altura destas, com o país sem dinheiro para o essencial, basta ver o que se passa na Saúde e, os nossos parlamentares a pensar em mordomias em proveito próprio, para uma classe já por si bastante beneficiada. Até dói! Ignorar os milhares de desempregados sem qualquer subsídio, as famílias em dificuldades e um povo farto da austeridade é de todo lamentável.

Mário Fernandes
22-11-2014

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

SUBVENÇÕES ADIADAS


Quando o "povo" quer mesmo, mostra-o e a sua vontade vence. Os Sr. Deputados foram… obrigados a recuar, neste caso das vergonhosas subvenções. Fica a esperança para o futuro e a certeza de que se tem acontecido o mesmo em muitos outros casos, o país hoje estaria bem diferente, para muito, mas muito melhor!


MF




quinta-feira, 20 de novembro de 2014

UM PAÍS LIGADO À... MÁQUINA

AI PORTUGAL, PORTUGAL! UM PAÍS LIGADO À MÁQUINA.
Ligados à máquina» podia ser o título de um qualquer livro a retratar a atualidade portuguesa. Um país ligado à máquina… financeira da troika e dos mercados; Um governo ligado à máquina… partidária e a interesses de classes; Um povo ligado à máquina... do Estado, à pobreza e à austeridade; Ligados à máquina parece estarmos todos nós. Uns a isto, outros aquilo, a verdade é que a independência parece um bem cada vez mais escasso. Ligados ao banco, ao computador, ao telemóvel, à máquina fiscal, à austeridade, às preocupações e às dificuldades, todos estamos de alguma forma ligados.
Desta semana tivemos a aprovação VERGONHOSA no Parlamento, da reposição das subvenções aos ex. titulares de cargos públicos, mais parecendo uma provocação a todos aqueles que passam dificuldades e a toda uma nação. Continuem assim, com total falta de vergonha e depois não se queixem. Numa altura destas, com o país sem dinheiro para o essencial, basta ver o que se passa na Saúde e, os nossos paramentares a pensar em mordomias em proveito próprio, para uma classe já por si bastante beneficiada. Até dói! Ignorar os milhares de desempregados sem qualquer subsídio, as famílias em dificuldades e um povo farto da austeridade é de todo lamentável.
MF

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

ANORMAL... NORMALIDADE!



Se o Sr. PR considera que todas as INSTITUIÇÕES estão a FUNCIONAR com toda a NORMALIDADE, por mim tudo bem!

MF


terça-feira, 18 de novembro de 2014

CRÓNICA DE OPINIÃO SEMANAL NO «NOTÍCIAS DE ESPOSENDE»



ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2015 E 2016

«FISCALIDADE VERDE VAI DAR UM RUDE GOLPE NA ECONOMIA»

Numa análise ao Orçamento de Estado para o ano de 2015 há um conjunto de opções que saltam logo à vista. E claro está que não podemos alhear-nos das declarações de vários dos responsáveis políticos pela elaboração deste documentos onde se encontram as políticas do governo para Portugal, para o próximo ano e até anos seguintes. Não gostei de ver alguns responsáveis políticos vangloriarem-se pelo facto de segundo afirmaram este OE contemplar um aumento 2,60€ por MÊS nas pensões mais baixas. Fico preocupado com muitas das medidas aqui vertidas, como a forma como deixam de ser considerados para abatimento os juros de crédito para habitação. Quanto a promessas há muitas, mas a maior parte parecem-me ficar para… 2016, ano em que alias este governo pode já não estar no ativo. Mas uma das minhas maiores desilusões tem mesmo a ver com o desinvestimento na Educação e até na Saúde. Claro que também tem aspetos positivos e opções certas, mas em muitos casos prejudicadas por medidas contraditórios, ou seja, aquilo que vulgarmente costumamos dizer «dar com uma mão, para logo a seguir tirar com a outra.

Esta semana ainda tivemos oportunidade de ouvir a Sr.ª Ministra das Finanças afirmar que “Com o Orçamento de Estado para 2015 quem acaba por sair sacrificado é a classe média”, declarando ainda que o governo tem como principal preocupação proteger quem tem menos, mas que “não há muitos ricos em Portugal. A classe média acaba por ser a grande sacrificada, porque se procura sempre proteger quem tem menos recursos e porque, infelizmente, ricos temos poucos. Se tivéssemos mais, facilitaria, mas em Portugal, de facto, não há muitos”.

Tenho que discordar da Sr.ª Ministra, pois como sabemos ricos existem e muitos, bem como grandes empresas, o que lamentavelmente acontece é que estes e estas não pagam cá os seus impostos, por terem transferido as sedes das suas empresas e organizações para países onde os impostos são bem menores e em muitos casos até irrisórios, como ainda esta semana ficamos a saber pelo «LuxemburgoLeaks», ou seja o acordo do Luxemburgo com grandes empresas, onde se incluem portuguesas, para que paguem impostos insignificantes, deixando de os liquidar nos seus próprios países, o que me parece de todo intolerável e imoral se é que em negócios pode existir alguma moralidade.

Voltando ao OE, estamos a falar de um documento, quer dizer um conjunto de documentos bem extenso, com milhares de páginas [OE, 300 pág., Relatório OE, 278 pág., mais 22 anexos], com muitos mapas, quadros e gráficos, todos muito bonitos mas que a realidade dos números em muitos casos os torna cinzentos.

A carga fiscal continua a aumentar, tornando os produtos de consumo ainda mais caros. Não é por acaso que ainda esta semana o JN noticiava que há mais de 150 mil famílias que deixarem de conseguir pagar a prestação da casa.

O estado social tem vindo sempre a diminuir, com a afetação de verbas sempre a decrescer, afetando as pessoas e as famílias mais vulneráveis e mais necessitadas. São disso exemplo a diminuição de recursos para as pensões e as reformas [à exceção das de sobrevivência que referi no inicio desta crónica, que são contempladas com o tal aumento de 2,60€ por mês], o subsídio por doença, o subsídio de desemprego, o abono de família, o rendimento social de inserção e o próprio complemento de idosos.

É que além de baixarem os valores contemplados, não podemos ignorar que as sucessivas alterações das regras, cada vez mais restritas, tem vindo a deixar de fora um número cada vez maior de pessoas e de famílias.

Há ainda uma medida de grande alcance, a «Reforma da Fiscalidade Verde» que considero totalmente inoportuna, porque apesar no anunciado daquilo que se trata mesmo é de mais um imposto que vai dar um rude golpe na economia e na carteira das pessoas, pois vai levar a uma brutal aumento no preço dos combustíveis. Atenção que eu também sou, desde sempre um grande defensor da natureza, dos recursos naturais e do ambiente, mas considero haver muitas outras formas de preservar o planeta sem esta necessidade de taxar ainda mais os ditos sacos de plástico e os combustíveis. Mais uma situação, que a par de várias outras, tal como o IVA, colocam os empresários portugueses em grande desvantagem concorrencial com os nossos vizinhos Espanhóis.

Neste documento fala-se muito em consolidação orçamental e quanto a isso também estou de acordo, discordo é do método para lá chegar. Ter contas certas deve ser o objetivo de qualquer Estado ou Organismo público e isso é algo que também sempre tive presente nos 12 orçamentos que elaborei quando presidi a uma Junta de Freguesia. Por isso que sei em da dificuldade de elaborar orçamentos, sendo obrigados a definir criteriosamente as nossas apostas e prioridades a cada momento.

É aqui que eu acho que este orçamento falha. Apesar de toda a austeridade temos notícias de que a divida publica continua a aumentar o que demonstra só por si, que os sacrifícios feitos pelas pessoas não estão a ter o impacto esperado e prometido pelo governo.

Isto tem acontecido porque apesar ao significativo aumento da receita não tem correspondido um aumento da despesa pública e isso nem sequer acontece devido ao investimento público em grandes ou pequenas obras. A despesa do Estado têm-se mantido e em alguns setores até tem havido um aumento de despesas essencialmente devido a duas ordens de fatores.

1) Devido a anteriores governações, que hipotecaram o futuro deste governo, desta geração e até de gerações futuras, com encargos quase vitalícios, como são disso exemplo as tais parceiras público-privadas, em áreas tão diversas desde a saúde à educação, passando pelas rodovias e muitos outros setores.

2) Porque este governo ainda não conseguiu levar à prática a tão falada reforma do estado, que deverá contemplar fundações, institutos, direções, ministérios e muitos outros serviços do estado muitos eles desnecessários ou em sobreposição. Eliminação de contratos (milionários) de assessorias, de estudos, de projetos e de pareceres, redução de frota automóvel do Estado, etc., etc., etc.!

Para além do que acabo de salientar quero ainda deixar aqui um pequeno resumo daquilo que me parecem as principais medidas deste Orçamento de Estado:

Taxa adicional sobre IUC para veículos a gasóleo mantém-se - o valor adicional varia em função da cilindrada e do ano de matrícula; Aumenta em 2,9% imposto sobre cerveja e bebidas espirituosas; Tabaco de mascar e cigarros eletrónicos passam a ser taxados; O RSI e o Complemento para Idosos com cortes de 2,8% e 6,7%, respetivamente; Os Municípios vão receber mais 131 milhões de euros; as Regiões autónomas recebem cerca de 423 milhões de euros; A despesa com ensino básico e secundário cai 700 ME; A despesa com prestações de desemprego perde mais de 243 milhões de euros; Sobe a contribuição sobre GPL, gasóleo e gasolina - encaixe de mais 160 ME; Aumento de imposto extraordinário sobre banca; Os encargos do Estado com Parcerias Público-Privadas descem para 1382 ME; A sobretaxa só será devolvida se receitas de IRS e IVA forem melhores que o esperado; Os salários e progressões continuam congelados na Função Pública; A economia deverá crescer 1,5% e desemprego descer para 13,4%; Baixa no IRC de 23% para 21%; O subsídio de Natal dos funcionários públicos e pensionistas pago em duodécimos; Os trabalhadores do setor privado podem optar por receber 50% dos subsídios em duodécimos; Mantém-se a Contribuição Extraordinária de Solidariedade a partir de 4.611,42 euros; as receitas com IRS voltam a aumentar no próximo ano. Estas são no meu entender as medidas que mais vão atingir o ESTADO SOCIAL, a SAÚDE e a EDUCAÇÃO e que mechem com a vida de milhões de Portuguesas e Portugueses.

Portugal tem que se concentrar no presente para se poder virar para o futuro, investindo na produção nacional, retomando atividades onde outrora fomos referência, aproveitar as nossas potencialidades e recursos naturais, valorizar as nossas competências e recursos humanos, retomar a confiança nos portugueses.

Aquilo que eu mais desejo é que se verifiquem as perspetivas mais otimistas do Governo, as minhas próprias expectativas de melhoria, principalmente o crescimento económico e a baixa do desemprego, para que a desejada redução de impostos e a restituição de salários e rendimentos possam acontecer tão breve quanto possível para que as pessoas passem a viver melhor.

Sobre o Orçamento Municipal conto escrever numa futura crónica, depois de o analisar e esmiuçar. Daquilo que já foi sendo tornado público parece tratar-se um orçamento de continuidade, mas sem deixar de contemplar algumas novas apostas e opções e que promete respostas à atual realidade vivenciada no Município e no próprio país.

Mário Fernandes
15.11.2014

sábado, 15 de novembro de 2014

CENTRO SOCIAL DE CURVOS FINALISTA NO CONCURSO «SIKA'2014 ACADEMY»

Cerimónia de entrega dos Prémios na sede da SIKA em Vila Nova de Gaia

PRÉMIOS «SIKA'2014 ACADEMY»

O Centro Social de Curvos fez parte da seleção de finalista deste concurso tendo sido contemplado com um certificação de participação e uma publicação. Uma honra para o Centro ter estado no grupo dos finalistas do IV Concurso «Sika´2014 Academy», num universo de centenas de concorrentes.

O Projeto apresentado pelo Centro Social de Curvos distinguido pelo Júri do Concurso intitula-se "SOLUÇÕES TÉCNICAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL" e contou com a colaboração da Eng.ª Silvia Gonçalves.

Parabéns à Elsa Fernandes e à sua equipa por mais esta distinção.

MF


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

«TAP» À PROCURA DE NOVO DONO



AFINAL SOMOS UM PAÍS RICO!

Rico na sucessão de casos e contra-casos, senão vejamos:
À «Legionella», ao «OE», às «Taxas e taxinhas» logo seguiram as detenções nos «Vistos Gold». Com casos em catadupa, mais o Portugal x Arménia, a jogar-se neste momento, nem nos apercebemos que a TAP acaba de ser posta à venda. Já só fica mesmo a faltar vender a Galp, a Cimpor, a EdP, a REN, a PT, os CTT, a Brisa, os Bancos, a ANA e várias outras. Ops, peço desculpa por me ter esquecido, mas afinal já nenhuma desta mora cá.
Agora mais a sério… seguem-se a CGD, as Águas, a CP e tudo o mais que ainda mexer. E quando não restar mais nada, ainda alguém se vai lembrar que ainda temos Freguesias e Municípios. Ao que parece já faltou mais.


MF


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

GOVERNADOS POR ILUMINADOS




Sinto-me satisfeito por ver que somos governados por iluminados.

Estou há 2 dias a tentar perceber uma afirmação do PM, a saber: «ACABOU-SE COM AS INSPEÇÕES [DA QUALIDADE DO AR] JUSTAMENTE PARA REFORÇAR A CAPACIDADE DE INSPEÇÃO E DE PREVENÇÃO DESTES CASOS [LEGIONELLA]».

Como não dei por reações (enérgicas) a estas declarações, tenho que admitir que sou eu que não entendo absolutamente nada de nada. Ok!

Pois então é no “acabar” que está o "reforço"!?

Por esta lógica já estou mesmo a ver as nossas Autoridades Rodoviárias anunciar o fim de campanhas do tipo “Natal Seguro” e “Fim de Ano em Segurança”, para que a fiscalização nas estradas neste período saia… reforçada!


MF


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

MEDALHAS, POIS ENTÃO!

Um prémio a quem acertar os nomes das 4 personalidades que aparecem na imagem.
Foi apenas há 150 dias!


O PR perguntou esta terça feira; - O que andaram os gestores da PT a fazer?

Eu pergunto; - Quem foi o PR que condecorou o Presidente da PT no passado 10 de Junho, com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Empresarial?

Pois...


Se fosse ao "Sócas" deixava de me preocupar tanto por ainda não ter sido medalhado! Ou talvez não!


MF


terça-feira, 11 de novembro de 2014

CRÓNICA SEMANAL NO «NOTÍCIAS DE ESPOSENDE» [08-11-2014]



«GENTE DA MINHA TERRA»
A ex. Junta de Freguesia de Curvos, por mim presidida, publicou em abril de 2013 o seu quarto livro sobre a freguesia de Curvos. Na prossecução dos objetivos de âmbito cultural, social e patrimonial histórico, promovi mais uma vez a iniciativa de pôr a sua população perante a sua “rica” história e o seu património civilizacional acerca das gentes de Curvos. A escritora, Drª Inês Faria, pôs mãos à obra e quis assim brindar a gente da sua terra natal com mais uma excelente obra, intitulado “Gente da Minha Terra. Curvos. Análise demográfica e social: 1596-1998”.
Como dizia o poeta José Afonso “só se lembra dos caminhos velhos quem tem saudades da terra”. Foi destes caminhos, que a autora percorreu, sobretudo na sua meninice e na entrada da sua vida adulta, que colheu as saudades e muito do conhecimento do que agora traduz nesta obra literária.
A sua paixão à terra e às coisas, às pessoas e aos bens, aos ritos e aos movimentos demográficos e sociais, faz dela uma apaixonada pela história social local. Para tornar a sua leitura mais enfática, transforma, magistralmente, a história em histórias apetecíveis, buscando os lugares comuns que conhecemos e pondo lá os personagens que compreendemos e imaginamos, por tão familiarmente próximos.
Da tarefa de investigação resultou um aprofundado conhecimento e compreensão de factos e entendimentos que, em alguns casos romanceados, tornam a história, a Nossa História, mais fascinante e agradável ao leitor. Falar de Nós e dos Nossos, de Curvos, nunca é fácil pela paixão que, naturalmente, nós temos. Contudo, quando se retratam fielmente dados históricos, recolhidos de várias fontes documentais e orais, faz-se história.
Então, neste livro poderemos compreender, com todo o rigor histórico que as fontes proporcionaram, os dados relativos aos casamentos, nascimentos e óbitos, aliados a histórias de vida; pode-se perceber e compreender a mobilidade das pessoas, quer na nossa região, quer no que respeita à emigração para a América do Sul e para a Europa, acompanhada de algumas histórias de vida; compreendemos a evolução populacional e a sua alfabetização, em meados do séc. XX. Apresenta-os ainda um conjunto de histórias de vida que nos fazem recuar até ao séc. XVI ou, evoluindo daí para cá, trazendo até aos homens de hoje os seus ascendentes ancestrais; E um belíssimo capítulo “nomes e alcunhas” em que é feita uma explicação dos apelidos e das alcunhas de algumas das famílias radicadas em Curvos, deixando no ar ainda outras tantas alcunhas à espera de explicação.
Uma obra excelentemente organizada, a exemplo do que já nos habituou a autora, com conteúdos muito apetecíveis para uma leitura atenta e cuidada, colocando, desde já, cada um de nós na expectativa e curiosidade do que acerca de cada um dos nossos antepassados poderá explicitar. Com esta publicação, a população de Curvos ficou mais rica no seu património, mais apta a compreender e a viver o seu presente, conhecendo o seu passado.
Pelo seu amor à terra e às suas gentes e pelo amor com que sempre se dedica às nobres causas da cultura e tradição social, na altura enalteci a obra e a sua autora, a Doutora Inês Faria. Nenhuma História se faz ao acaso. Tem fontes, objetivos, intervenientes, processos e resultados, todos estes ingredientes interligados como se se tratasse de uma operação de culinária. Compete ao historiador optar pela forma a dar ao produto final. Mas, tratando-se de História das Populações, as hipóteses são infindáveis. Neste estudo, estiveram em observação, sobretudo, as variáveis demográficas – nascimentos/batismos, casamentos e óbitos – e ainda a mobilidade geográfica, em que a emigração ocupa um espaço fundamental. Tudo isto, desde que há registos, ou seja, desde cerca de 1600 e até 1998. Relativamente à emigração, os dados existentes levam-nos a alguns anos dos séculos. XIX e XX.
A apresentação geral da freguesia e da sua evolução, ao longo dos séculos, será importante para que qualquer pessoa que pegue neste livro possa relacionar todas as informações nele contidas com o ambiente socioeconómico que a caraterizava. Ao ler-se sobre Curvos, do concelho de Esposende, poderia julgar estar-se a ler sobre outra qualquer freguesia do nosso concelho [norte litoral português], salvo algumas especificidades, para além dos nomes das pessoas e dos lugares de residência.
As histórias de vida que apresentaremos, tiradas da vida real, entre o séc. XVII e o séc. XX, seguindo as trajetórias de vida de alguns indivíduos ou de algumas famílias, servem de exemplo do muito que se pode fazer com recurso às fontes utilizadas. O tratamento estatístico das variáveis demográficas teve por fim criar História-ciência de Curvos, com resultados possíveis de serem comparados aos de outras paróquias de Portugal, com estudos deste género já realizados e publicados.
Procurou-se amenizar a dureza dos números com algumas histórias que o tempo nos possa ter inspirado, aliado ao toque dos sinos da infância, puxados ainda da porta da torre da igreja e da porta da residência paroquial, por um arame, então, muito enferrujado. E os garotos, numa corrida, a pendurarem-se nele!... E outros, a tentarem acertar nos sinos com pedras, que quase sempre caíam no telhado da igreja, ou então, no cemitério!... Estardalhos de rapazes!... – Gritava logo a Rosinha, irmã do padre, que chegava à porta, toda enfurecida, ou a Edite, a filha do tio Isaac, que facilmente se chegava à janela que dá para o adro!... E logo os rapazes desatavam em correria e nem paravam para ouvir e saber de quem rir, pois o que importava era a brincadeira…
Aqui fica um pouco das muitas histórias que este livro contém, todas elas com a sua graça e importância e que no meu entender merecem ser lidas e relidas. Se ainda não leu esta publicação aproveite as noites longas de inverno para por a leitura em dia e leia «Gente da Minha Terra» que estou certo vai dar esse tempo por bem empregue.
«UM INIMIGO A ABATER»
A crónica que escrevi para este jornal, na semana passada, com o título acima mencionado mostra-nos que vale sempre a pena lutar.
Foram inúmeras as reações que recebi sobre esta minha crónica, mas houve uma que foi, sem margem para dúvidas aquela que mais me tocou. É que ir esta terça-feira ao Centro de Saúde e encontrar um casal meu conhecido que me disse: Sabe porque é que estamos aqui? A minha esposa vai fazer o rastreio ao "Cancro da Mama", porque lemos o seu artigo no «Jornal de Esposende», que nos chamou à atenção para o temas e que através dele ficamos a saber que é possível fazê-lo aqui em Esposende. Sem mais palavras… Basta que uma pessoa nos leia para que valha a pena escrever. Se forem muitas mais e se formos úteis para alguma coisa, tanto melhor.
Mário Fernandes;

08-11-2014

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

domingo, 9 de novembro de 2014

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

VALE SEMPRE A PENA!



Acho que já ganhei o dia!

Ir ao Centro de Saúde e encontrar um casal meu conhecido que me diz: Sabe porque é que estamos aqui? A minha esposa vai fazer o rastreio ao "Cancro da Mama", porque lemos a sua crónica no jornal, que nos chamou à atenção e ficamos a saber que é possível fazê-lo aqui.
Sem mais palavras…

2014-11-05; 08H50

Basta que uma pessoa nos leia para que valha a pena escrever. Se forem muitas mais e se formos úteis para alguma coisa, tanto melhor.

MF

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

CRÓNICA DE OPINIÃO NO «JORNAL NOTÍCIAS DE ESPOSENDE» DE 01 DE NOVEMBRO DE 2014



UM INIMIGO A ABATER!
“LUTA CONTRA O CANCRO DA MAMA”
O mês de outubro, que ontem terminou, foi dedicado internacionalmente à Prevenção do Cancro. Desenvolveram-se por todo o país inúmeras iniciativas, todas de louvar, em prol da luta contra o cancro, tendo o seu ponto alto ontem, dia 30, celebrado como o Dia da Prevenção do Cancro da Mama.
Em Esposende também tivemos um conjunto muito significativo de ações, de onde saliento; Rastreio em viatura da Liga Portuguesa Contra o Cancro da Mama, estacionado em frente ao Centro de Saúde de Esposende. A afluência tem sido considerável e a ação visa detetar precocemente algum sintoma da doença, para que seja possível atuar numa fase inicial, tornando a cura mais fácil e menos penosa.
Estou convencido de que não deverá haver nenhuma família que direta ou indiretamente não se veja atingida por esta terrível doença. Todos nós acabamos por ter, mais cedo ou mais tarde, algum caso entre familiares, amigos ou conhecidos, que já passaram ou estão a passar por uma doença do foro oncológico.
Felizmente que o grau de fatalidade tem vindo a diminuir e muito, graças a vários fatores: O avanço da medicina, através da aplicação de novas tecnologias, mais precisas e mais rápidas, no rastreio e no diagnóstico, novas técnicas e terapias de tratamento, investigação científica e ao aparecimento de novos fármacos. Todas estas variáveis têm contribuído e muito para o sucesso que tem vindo a ser conseguido, com a cura de muitos dos pacientes.
Não faltam campanhas de alerta, tanto do Ministério da Saúde, Centros de Saúde, Hospitais, Liga Portuguesa Contra o Cancro e outras organizações, que apelam a uma especial atenção à prevenção e ao diagnóstico, sobretudo a partir e dentro de determinada idade. O rastreio assume uma importância sem limites, uma vez que sempre que o cancro seja detetado a tempo, a sua reversão e cura são possíveis, evitando mesmo tratamentos custosos e terapias bem mais duras e sofríveis.
Tal como já referi, muitos de nós acabamos por viver de perto a experiência de alguém a quem o “cancro” tenha batido à porta. Vou deixar aqui uma pouco das muitas conversas que tenho tido com alguém que no último ano passou por uma experiência destas e com final FELIZ!
Não vou identificar a minha interlocutora, apesar de saber que as pessoas que nos conheçam a acabam por identificar.
- O dia 20 de outubro de 2013 fica na memória da Dona *.* para todo o sempre, como aquele dia em que o azar lhe bateu realmente à porta. Após realizar exames de rotina, devido á faixa etária, em boa hora receitados pela médica de família, eis que surgem os resultados: Uma autêntica bomba a cair sobre a cabeça de um qualquer ser humano. Lidos e relidos, o seu teor era inequívoco. «CANCRO EVASOR». O CANCRO DA MAMA ERA UMA MALDITA REALIDADE. Haverá pior choque do que este? Passados os momentos iniciais em que a pessoa pensa em tudo e mais alguma coisa, há que cair na realidade. Fala-se com os familiares e dá-se a terrível notícia, mas sem nunca falar em desistir e onde a palavra «morte» é proibida. A reação é de lamento, mas logo se transforma numa onda de apoio e de incentivo. É o momento de unir esforços, levantar a cabeça e olhar de frente para um problema que sendo série quanto baste, deve merecer luta e muita resistência. Este cancro vai ser vencido, foi sempre o meu próprio pensamento.
A notícia vai chegando às pessoas mais próximas e as reações vão sendo as mesmas, enquanto a visada vai questionando – Porquê a mim? A única resposta possível é – Porque sim! Porque calhou; porque tinha que ser; porque sempre aparece a alguém. Quantos mais foram sabendo, poucos ainda, maior foi sendo a onde se solidariedade e apoio. Como é que aparece uma «coisa» destas a uma pessoa tão saudável? A questão colocada pela maioria.
Ouvidos especialistas, cirurgiões, amigos e familiares logo se iniciou uma corrida contra o tempo. A ida ao IPO do Porto concretizou-se com alguma rapidez e depois de avaliada a situação, houve que começar a pensar nas formas de atacar o cancro. Da parte da paciente viu-se uma coragem sem limites, uma enorme força de viver e uma prontidão para dar luta à doença. As forças, que fisicamente podiam por vezes ir fraquejando como é normal, não o demonstrava nunca, nem eram exteriorizados. A fé ia aumentando e a confiança nos médicos e nas suas equipas sempre persistiu.
O acompanhamento no IPO do Porto começou a ser feito com regularidade e os exames, de todo o tipo, foram-se sucedendo até que chegou o momento da verdade. A paciente foi colocada perante um dilema bem cruel. Retirar parte e arriscar, ou retirar o todo, situação que teoricamente garantiria maior sucesso em termos de irradicação do tumor. Decidida, como sempre, acabou por tomar aquela que foi a melhor das decisões e que contou com todo o apoio da equipa médica, do marido e demais familiares. Registe-se o que representa para uma pessoa, o dilema de ter que optar por algo, que tanto pode dar certo como manifestar-se errado ou insuficiente. O futuro o viria a dizer.
Decisão tomada, há que ir em frente. No dia 29 de novembro deu-se a intervenção, tal como combinado, com tudo preparado, com uma paciente cheia de esperança, onde nunca vi qualquer desistência ou menor vontade de viver. Bem pelo contrário. Correu muito bem e os 4 dias de hospitalização correram lindamente, com os familiares a acompanhar em permanência e a dar todo o apoio. Força, era coisa que ali não faltava e a doente correspondeu com enorme coragem, nunca exteriorizando o seu sofrimento, que tinha, como é natural, mas que fazia questão de não deixar que transparecesse em demasia. A equipa do IPO do Porto foi fantástica, desde os cirurgiões, enfermeiros, auxiliares e demais pessoal. Os próprios vizinhos de quarto encarregavam-se de dar ânimo reciproco aos seus parceiros de luta e de fazer companhia, onde se criaram laços de amizade que ainda perduram. O Contacto ainda hoje se mantém, cada um com a sua sorte, mas todas com a mesma coragem e esperança, que essa nunca pode morrer.
O regresso a casa foi bom e a adaptação acabou por acontecer de uma forma natural, onde não faltou apoio e carinho de familiares e amigos. Depois iniciam-se os tratamentos de quimioterapia, de 9 de janeiro a 28 de abril, com periocidade quinzenal, sempre realizados no IPO do Porto. Destes tratamentos veio uma das maiores mágoas: A queda do cabelo! Bom, mas houve que substitui-lo temporariamente por originais e bonitos lenços, chapéus e toucas. A adaptação acabou por se verificar com alguma naturalidade e hoje o cabelo branco até lhe fica muito bem.
Vou deixar aqui algumas das frases e pensamentos marcantes, desta paciente a quem o “azar” bateu à porta, mas também a SORTE de acreditar numa equipa médica de excelência e porque não, na fé que professa e lhe dá força.
«Custou-me muito decidir daquela forma, mas senti que era a única que me ia manter viva; Aqueles médicos tiveram mãos de ouro; O que mais desejo a todos a quem esta doença bate à porta é que tenham a mesma sorte que eu tive. Agradeço a todos que me trataram com tanta atenção, desde a médica de família, ao médico que me operou, a todos os outros médicos, enfermeiros e auxiliares do instituto Português de Oncologia do Porto, às minhas amigas e como os últimos são sempre os primeiros, os meus familiares, pelo apoio e carinho».
Trouxe aqui este exemplo, que vivi de perto, para lembrar que a cura do cancro é possível, e para que a todos quantos tem o azar de se cruzar com um inimigo destes, nunca desistam, porque é possível dar luta ao cancro e vencê-lo.
A prevenção está na sua mão! Dê o primeiro passo e faço o rastreio. A Luta ao cancro está nas mãos de todos nós! Vamos abater este inimigo!
Mário Fernandes
01.11.2014

sábado, 1 de novembro de 2014

A CARAVELA



Linda, a «Caravela» do Largo Dr. Fonseca Lima em Esposende. Assim, sim, iluminada e a jorrar água!
Agora venham as «gaivotas» da 1º Dezembro com a Valentim Ribeiro.

MF