domingo, 30 de dezembro de 2018

POR VIENA E BRATISLAVA, DUAS PÉROLAS DO DANÚBIO



Genebra - Viena - Bratislava - Barcelona

Viajar é descobrir mundo, é alargar horizontes, é vivenciar novas culturas e tradições, é conhecer gente, é cansar o corpo, mas também é dar vida à alma e enriquecer os nossos conhecimentos.

Está concretizada a última viagem do ano. Foram dias repletos de experiências enriquecedoras, de surpresas e de descobertas. Por mais que nos tenhamos preparados, há sempre o fator imprevisto, o desconhecido e o misterioso. Visitar locais pela primeira são sempre vivências fantásticas, com momentos de algum misticismo e de grande encanto. Desta vez foi Viena, capital da Áustria e Bratislava, capital da Eslováquia. Pelo meio ainda deu para revisitar Genebra, na Suíça e a terminar, Barcelona, em Espanha.

De Viena, a recordação de uma cidade monumental, limpíssima e sempre muito asseada. A capital Austríaca brinda-nos com monumentos, catedrais (a de Santo Estevão é o seu expoente máximo, bem no centro da cidade, onde tudo gira), bibliotecas e museus sumptuosos (Albertina, Quartie, de Arte Antiga e muitos outros), universidades, a ópera, num edifício admirável, pela sua beleza e pela sua grandeza, o parque prater e a roda gigante, grandes praças e jardins, a sede da ONU e o rio Danúbio, que corre pelo meio da cidade e lhe dá charme. Aqui destaco a fantástica mobilidade, com transportes públicos de excelência (com wi-fi e aquecimento) e nesta época, cinco lindíssimos mercados de Natal e a iluminação natalícia. Só no principal mercado de Natal em frente à Câmara Municipal Rathaus (construído com trinta milhões de tijolos), há mais de duzentas casinhas com todo o tipo de artigos e produtos. Viena tem sido considerada a terceira mais bonita cidade Natal de todo o mundo. A estátua de Mozart e o jardim com a clave de sol, o histórico Café Central (o Magestic de Viena) e um cardápio onde sobressaem os panados e as tartes de chocolate. O grande edifício do parlamento encontra-se em obras, por isso sem receber visitas, o que foi uma pena. Para sorte nossa ainda tivemos num dos dias a neve a fazer-nos companhia (temperaturas a rondar os -6º) e a vestir a cidade de branco…. e a obrigar-nos a um reforço no agasalho.

Bratislava é a capital da Eslováquia e também é banhada pelo Danúbio. A viajem de Viena a Bratislava demorou certa de uma hora e foi realizada em comboio que liga estas cidades e respetivos países. Uma cidade muito bonita e acolhedora, mas sem a monumentalidade e a grandiosidade de Viena. Uma cidade diferente, onde sobressai o castelo, bem no alto, de onde se avista toda a cidade, a ponte (com uma torre panorâmica) sobre o Danúbio, a catedral e as ruas pedonais, muito coloridas, com muita animação e muitas estátuas. O largo da Câmara é dos mais bonitos com um globo a dar-lhe uma certa monumentalidade e abrindo a cidade ao mundo.

Em Genebra revisitámos os seus tão característicos grandes lagos de onde jorra um enorme repuxo que chama a atenção dos visitantes. A paragem em Barcelona foi para rever a obra-prima de “Gaudi”, a Basílica da Sagrada Família, que encanta quem com ela se avista.

Quatro países, culturas muito diferentes, climas muito diversos, património e tradições, tudo muito diferente. Quanto às pessoas, também aí se notam substanciais diferenças. Na Suíça e na Áustria, pessoas mais “frias” e indiferentes ao que se passa à sua volta. Na Eslováquia pareceram-me ligeiramente diferentes, mais simpáticos e disponíveis.

Viajar na TAP oferece-nos um gosto muito especial, ao entrar no "Eusébio" da TAP parece que já estamos a entrar em Portugal…. até a comidinha que "oferecem" é uma delícia.

Relembrarei para sempre, casa sorriso, cada piada, cada brincadeira, cada peripécia, cada engano, cada acerto, cada esquecimento, cada lembrança, cada local por onde passamos, bem como todo e cada sucesso conseguido.

Afinal, quanto mais viajo, mais acho Portugal bonito e concluo que não há povo como o português.

Valeu a pena e serviu para recarregar energias. A companhia foi do melhor que se pode ter. Se há coisa que nos enriquece culturalmente, é… viajar.

Para o ano há mais. Assim espero. Destinos não faltam.

Um abraço, forte, à Elsa, à Bela, à Odete, ao Fernando, ao Dinis e ao Isaac.

Bom Ano Novo de 2019. A todos.

MF